terça-feira, 30 de novembro de 2010

REFLETINDO


Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo  'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos  filhos...  Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

  Passe adiante!
  Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...!
Pensemos nisso!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

GUERRA NO RIO, O QUE VOCÊ TEM HAVER COM ISSO?


Entramos na segunda semana de guerra no Rio de Janeiro, o governo diz que não vai se intimidar e os bandidos mandam seu recado de que não vão parar. Moradores das zonas de conflito não saem de casa, as famílias dos polícias, dos jornalistas, de todos os envolvidos temem por sua segurança durante o trabalho. Medo, pavor, incredulidade é um misto de sentimentos que não atinge apenas as pessoas que vivem a agonia de perto, mas todo o país. Um episódio que marca a nossa história que gira o mundo e os demais países publicam suas variadas opiniões.
Estamos certos, estamos errados? Devemos lutar pela paz ou se esconder pra não ser vitimado?
Escolas fechadas, desespero, falta de palavras, velar pelas vítimas, pedir a Deus por todos nós.
E nós educadores? Devemos agir também, em nossas atitudes, em nossa metodologia, nossa fala, em nossas aulas, seja você, orientador, professor de matemática, história, português, artes, a cada componente curricular a uma ligação que possa explicar, ajudar a fazer entender o que estamos vivendo. O Rio de Janeiro pode ser muito longe de sua cidade, mas poderia ser a sua cidade e esse o sentimento que temos de troca, de sensibilização, de revolta.
Seja na realização de trabalhos, dinâmicas, conversas, precisamos despertar a mente, a reflexão, a compreensão de nossos jovens, sobre o que está acontecendo, sobre o que podemos fazer, sobre o que devemos construir durante a nossa vida, quais as conseqüências das escolhas que fazemos, que não podemos baixar nossas cabeças, precisamos ser solidários, precisamos orar por todos e como uma professora disse ontem em um quadro apresentado no fantástico "não devemos nos acostumar com as coisas", devemos prosseguir, os jovens precisam estudar e ter acesso ao estudo, pois esse é o caminho para a liberdade, fazer a diferença e ser a diferença.

PROMOVA A PAZ EM CASA, NO TRABALHO, NA RUA, COM AS COISAS COM AS PESSOAS, NO QUE FAZ, FALA E PENSA!!!


Fonte das fotos: blogdojersey.blogspot.com, http://lugreen-lugreen.blogspot.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

JUSTIÇA GARANTE DIREITO A NOVO ENEM A TODOS OS PREJUDICADOS POR FALHAS

estadao.com.br, divulga:
Liminar da Justiça Federal do Ceará garante a todos os candidatos do Enem que se disserem prejudicados pelos problemas da inversão do cartão-resposta e da montagem de parte dos cadernos de questões amarelos o direito de realização de nova prova de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. A decisão também determina que o site criado pelo Ministério da Educação (MEC) para fazer requisições de correção invertida do gabarito fique no ar até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 26 de novembro, 'a fim de assegurar a eficácia da medida'.
A liminar foi concedida na tarde desta quarta-feira, 17, pela juíza da 7.ª Vara Federal do Ceará, Karla de Almeida Miranda Maia. Ela atendeu a solicitação do Ministério Público Federal (MPF). O MEC informou que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer.
Para fundamentar sua decisão, a juíza disse que, em 'centenas de e-mails' recebidos pela Diretoria da 7ª Vara Federal, estudantes reclamam de orientações confusas dadas pelos fiscais de sala, o que 'gerou uma distorção que não se soluciona mediante simples correção invertida do cartão-resposta, segundo propõe o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)'.
Sobre o procedimento adotado pelo MEC para identificar os candidatos que pegaram a prova amarela e terão direito a fazer um novo teste - a checagem das atas das 128 mil salas onde foi realizado Enem - Karla Maia escreveu: 'Não há razão que justifique submeter esses alunos a uma prévia triagem (...) ainda mais quando esse juízo de valor está calcado em atas de salas redigidas por fiscais, cujo despreparo restou evidenciado'.
O procurador da República Oscar Costa Filho, autor do pedido de liminar, classifica como 'remendos discriminatórios' as 'novas regras criadas pelo MEC' depois da prova. Segundo ele, os procedimentos 'ferem o princípio da legalidade', porque não estavam previstas no edital do Enem. 'A administração pública quer resolver o problema do calendário das instituições de ensino superior federais sacrificando o Direito, criando regras para permitir o menor número possível de danos', afirmou o representante do MPF no Ceará.
Em nota, a AGU diz entender que as providências adotadas pelo MEC são as medidas 'mais justas' para assegurar o direito aos alunos prejudicados, 'sem prejuízo daqueles que fizeram a prova regularmente ou da apuração de outras ocorrências registradas em ata'.
O MEC previa refazer a prova para cerca de 3,3 mil prejudicados pelos erros e abriu a possibilidade de correção invertida do gabarito àqueles que se confundiram com a inversão dos cabeçalhos. 'O MEC não pode criar duas categorias de prejudicados. Quem se sentiu prejudicado pode pedir para fazer uma nova prova', disse Costa Filho, autor de ações que pediram a suspensão e a anulação do Enem.

Esta notícia está disponível no seguinte site:

INCLUSÃO E DIVERSIDADE NA ESCOLA


"Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais". (Peça de teatro: Vozes da Consciência,BH)


                                                                          Fernanda Souza, Jumelice Melo e Patrícia da Silva

A Lei n.9394/96 de Diretrizes e Bases - LDB, aprovada em dezembro de 1996, recomenda algumas mudanças expressivas no campo da educação brasileira. Ela define a educação especial como modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educando com Necessidades Educacionais Especiais.
A definição de inclusão nasce em abertura com a relação deslocando o aspecto do problema do sujeito para a sociedade e do aluno para a escola. Assim os alunos podem se adaptar a escola, uma vez que, essa se modifique de modo a estar apta a acolher todos os alunos sem exceção. Pode-se então caracterizar a inclusão em diversos aspectos como: a valorização da diversidade; a luta contra a exclusão; o aumento da experiência e formação dos profissionais educativos.
Porém, o que se pode analisar através da pesquisa com os professores, é que na prática a inclusão não se concretiza facilmente, e que a simples mudança de alunos vindos de escolas especiais para escola regular, designada a todos, é muitas vezes compreendida como inclusão. No entanto a inclusão sugere uma reestruturação das culturas, das políticas e das práticas escolares de modo que seja levada em conta a diversidade do aluno. O Brasil, apesar de ter tomado várias medidas para construir uma escola e uma sociedade inclusiva, sofre de grandes dificuldades que aumenta pela situação desorganizada da educação em geral. Apesar da obrigação com a inclusão, os atos são desconcertados, necessitando de um referencial que ajude o processo de construção da escola inclusiva.
Percebe-se, entretanto, na nossa pesquisa, que os professores valorizam a diversidade e respeitam a diferença de cada aluno, não apenas na teoria, mas também em suas práticas, porém ao responder em nome da escola essa diversidade deixa um pouco a desejar, pois, o ensino por ela proposto se torna expositivo e unilateral. Eles apontam que a luta contra a exclusão faz realmente parte da sua realidade, eles mesmos reconhecem a necessidade de se capacitarem, algo que o governo não tem oferecido e nem as muitas instituições, ainda se trata de um assunto delicado em que todos estão caminhando de forma igual, aprendendo juntos e muitas vezes com iniciativas próprias.
É sentido nas entrevistas o esforço dos professores no exercício de sua profissão, eles buscam ao máximo fazer o que é melhor, mas um pouco perdidos por não ter onde se apoiar, ferramentas que os façam trabalhar com excelência, eles se cobram quanto ao seu papel, sabem da necessidade que possuem e muitas vezes não tem a quem ou ao que recorrer. Muitos erguem a bandeira pela causa, mas sentem-se mutilados pelas barreiras que encontram no caminho.
Com relação à educação, as respostas deixam claro que a inclusão é um projeto em execução de escalada, que precisa adequar e capacitar os educadores através de programas educacionais específicos. Percebe-se também a real preocupação dos professores em acolher e favorecer o acesso ao saber, porém isso ainda se dá de forma muito lenta, com obstáculos a serem superados no dia a dia. Eles se beneficiam com o acolhimento de crianças com necessidades educativas especiais, pois tiram dessa prática, saberes que melhoram sua didática, percepção de outra realidade de vida, e ainda motiva a solidariedade e a união.
Fica claro que são os professores e as escolas que trabalham pela inclusão, que buscam proporcionar aos alunos dignidade e igualdade, que fazem os demais refletirem sua postura e muitas vezes exigir que tratem todos de maneira respeitosa e igualitária.
Segundo Vygotsky (1991ª, p.74) “o aprendizado é uma das principais fontes da criança em idade escolar; e é também uma poderosa força que direciona o seu desenvolvimento, determinando o destino de todo o seu desenvolvimento mental.”
Compreende-se que a família é o alicerce é o reflexo da criança e através de como será tratada ela irá exteriorizar tais sentimentos.
Cabe a escola o papel de está em harmonia com a família trabalhando em reuniões de classe, para esclarecer e orientar para ajudar a família a evoluir o desenvolvimento da criança. Quanto à escola em relação ao aluno com deficiência, ela deve ajudar para que ele seja cada vez mais independente, proporcionando a autonomia em relação ao adulto e quando se tornar adulto também. Também em denunciar abusos, exclusões e falta de estrutura. Isso poderá se dá com um bom relacionamento entre todos os envolvidos.
Ao professor cabe a paciência, determinação, carinho e zelo para não se igualar as pessoas comuns, ele deve entender que tudo é uma etapa, nunca comparar os alunos especiais aos demais e sempre elogiá-los para incentivá-los a lutar por mais uma etapa. Não privilegiar para não excluir, mas tratar de forma igual e com respeito, para que todos possam ter direito a educação.
O envolvimento e a integração de pais, professores e a escola é muito importante em todas as atividades de socialização, uma vez que torna mais leve a batalha contra o preconceito e a inclusão.
Mesmo que haja alguns avanços e mudanças, ainda estamos distantes de construir uma escola que proporcione uma educação de qualidade para todos.
Precisa-se construir uma sociedade mais digna e justa, grande parte da vida é passada na escola e essa precisa ser entendida que não é feita apenas para passar assuntos, ensinar a ler, escrever e fazer contas, mas que forma cidadãos, que precisam trocar afetividade e sensibilidades, pois a diferença começa nas características biológicas do ser humano e não é ela que determina a personalidade do sujeito. Se analisado de diferentes ângulos, cada sujeito tem suas limitações por possuírem aptidões, dons e características que outros não têm.
Podemos ver algumas mudanças em escolas que tem o cuidado desde a sua arquitetura ao plano pedagógico, mas isso precisa ser uma norma a ser cumprida por todas, fiscalizada pelos órgãos responsáveis, zelada e exigida pela sociedade.
Mas se torna algo muito maior porque infelizmente como dizem muitos dos entrevistados o governo não cumpre bem o seu papel e até mesmo não buscam tratar o assunto com a devida atenção que merece, ou a prática é diferente da teoria, ou é a teoria que é falha.
É obrigação de o governo exercer o papel que muitos professores e escolas vem fazendo em seu lugar. Percebe-se que o governo faz campanhas, apresentam mudanças, mas quando os professores, pais e alunos vão buscar o que estão oferecendo, descobrem que nem todas as escolas espalhadas pelo Brasil estão prontas para oferecer o que foi apresentado ou muitas vezes não tem o conhecimento.
Cabe ao governo oferecer e exigir aos professores o aperfeiçoamento, a especialização, construir escolas com estruturas suficientes a atender a qualquer particularidade e fiscalizar para que ela execute seu papel. Criar programas e benefícios que tratem de forma mais direta as dificuldades encontradas.
Participar da construção de uma sociedade digna, justa e inclusiva é o que o governo deve oferecer a todos, fazer a sociedade refletir e mudar deve ser uma obrigação.
Em uma das entrevistas constatamos que as escolas passam para os pais a dura mensagem de que não podem receber seus filhos ou que é melhor que ele vá para uma escola que os possa receber, é previsto na Lei Federal nº. 7.853/1989 a garantia de que nenhuma escola deve recusar um aluno portador de necessidades especiais, cabe à escola adaptar sua estrutura física e pedagógica para receber todos os alunos sem distinção e dá eles o pleno direito de terminar seu curso.
O Ministério da Educação – MEC, unido a Secretária de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC e a Secretária de Educação Especial – SEESP agenciam o projeto de TEC NEP de educação, tecnologia e profissionalização para jovens e adultos com necessidades educacionais especiais, é um programa que funciona com a ajuda dos sistemas estaduais, municipais e comunitários, que auxiliam as instituições a receber os alunos, qualificar os profissionais e fazer a manutenção do programa, infelizmente são poucas as cidades que dispõe desse programa, mas a iniciativa já é um grande passo, é necessário então que cada um cumpra o seu papel, governo, governados e toda a comunidade. Não é só uma evolução para melhorar a qualidade de vida de cada um, mas de o país progredir e sair do seu estado de emergente.
               
Referências Bibliográficas
Educação Inclusiva: O que o Professor tem a ver com isso?. Disponível em: http://saci.org.br/pub/livro_educ_incl/redesaci_educ_incl.html. Acesso em 29 de outubro de 2010.
Estratégias para a Educação de Alunos com Necessidades Educativas Especiais, escrito por: MEC, incluído no site em 10/03/2002. Disponível em: http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8:parametros-curriculares-nacionais-adaptacoes-curriculares&catid=3:documentos&Itemid=4. Acesso em 29 de outubro de 2010.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em 29 de outubro de 2010.
SILVA, Samira Fayez Kfouri; Rampazzo, Sandra Regina dos Reis; Piassa, Zuleika Aparecida Claro A ação docente e a diversidade humana. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
Textos Web Aula Disponível. Disponível em: dPS://www.unoparvirtual.com.br – Área Restrita, Acesso em 29 de outubro de 2010.
 Crianças com deficiência visual são alfabetizadas com a ajuda do computador. Disponível em: http://www.maceioagora.com.br/noticias/noticias.asp?cod=18991, Acesso em 07 de novembro de 2010.

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991ª.
ANTUNES, Lívia Educação Inclusiva – Um direito de todo cidadão. Scientific Article, São Paulo, p. 56-59.
 Esse foi um trabalho que fizemos para nossa faculdade, como recebemos um conceito excelente, resolvemos compartilhar com vocês.
SUGERIMOS:  Assista o filme: MEU NOME É RÁDIO

terça-feira, 16 de novembro de 2010

AFETIVIDADE NA ESCOLA


O Mestre disse: Por natureza, os homens são próximos; a educação é que os afasta.
Autor: Confúcio

Você lembra com carinho de algum professor que lhe deixou saudades e te inspirou ou de algum que você não tem boas recordações?
E você como educador prefere ser autoritário ou ter autoridade?
Ou você achava que ambas palavras possuí o mesmo significado?
Depois de encerrar nossa enquete iremos nos aprofundar sobre a autoridade e o autoritarismo, mas a principio vamos falar sobre a afetividade que tudo tem haver sobre esses dois significados.

Cada vez mais os alunos estão mais distantes de seus professores, em contra partida os professores rotulam seus alunos de rebeldes da nova geração, o contéudo é um enigma que os alunos não sabem decifrar e os alunos reclamam que o professor não sabe passar o assunto, não sabe lidar com os alunos.

Paulo Freire (1983, p.29) já dizia que (...) "Ama-se na medida em que se busca comunicação, integração a partir da comunicação com os demais."

Muitas alunos se sentem desmotivados e suas notas só comprovam isso. Educador afetivo é aquele que quer o bem de seus alunos, que estreitam os laços, como o próprio vídeo destaca, não é ser demais nem de menos, mas proporcionar um ambiente saudável em que os alunos se sintam seguros e confortáveis. A afetividade propicia ao professor conhecer seus alunos, saber o que estão passando, o que sentem em relação ao mundo, as coisas e ao próprio desenvolvimento em sala de aula. Conhecendo seus alunos será mais fácil do educador, ajudá-lo e mediá-lo a superar conflitos.

Mello (2004, p 18) faz refletir o que muitas vezes os educadores esquecem como seu papel e como significado da educação (...) "Não dá para ensinar pensando apenas na cabeça do aluno, pois o coração também é importante."

Sugerimos pra você que assistam o filme Escola da Vida, sua estória começa quando um novo professor chega á cidade, e ele está promovendo um verdadeiro pandemônio na Fallbrook Middle School. Ele é atraente, simpático e informal. Os alunos amam o sr. D (Ryan Reynolds, de Horror em Amityville). Os professores também o admiram... com exceção de Matt Warner (David Paymer, de Em Boa Companhia), o ansioso professor de biologia, que sonha em ganhar o prêmio de Professor do Ano. Seu pai, Stormin? Norman (John Astin, de Os Espíritos), foi Professor do Ano durante 43 temporadas seguidas, e Matt está determinado a fazer deste o seu ano. Mas com o sr. D (Michael D. Ângelo) em cena, Warner vê sua chance escapar. Ele não consegue competir com quem até seu próprio filho admira. Mas há um segredo que pode mudar o jogo. O diretor William Dear faz uma ponta como um astronauta.