quarta-feira, 25 de maio de 2011

PROFESSORA POTIGUAR AMANDA GURGEL SILENCIA DEPUTADOS NO RN



Com esse vídeo até nós educadores silenciosmos reflexivos, mas levantamos para ovacionar a muito mais que um desabafo. É um grito de vamos acordar e fazer as coisas acontecerem  senhores governadores. Do jeito que está não dá!!! 

Parabéns professora Amanda!

Você está sendo muito mais que inspiração para todos os educadores do Brasil, que desejam, sonham, lutam e buscam pela mudança da EDUCAÇÃO EM NOSSO PAÍS.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Programa de acesso ao ensino técnico e ao emprego requer ação coletiva

O sucesso do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que tem como meta beneficiar 8 milhões de estudantes e trabalhadores com cursos técnicos e de qualificação até 2014, depende da união dos governos federal, estaduais, das entidades que compõem o Sistema S – Sesi, Senai, Sesc e Senac e do Parlamento. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 11, pelo secretário de educação profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, durante audiência pública no Senado que debateu o tema. O projeto de lei que cria o Pronatec está em tramitação em regime de urgência no Congresso Nacional. “A educação profissional tem que ser entendida dentro de um projeto de desenvolvimento democrático e soberano do país”, observou Eliezer. O Pronatec prevê a continuidade da expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, com mais 201 escolas; do programa Brasil Profissionalizado; investimento federal nas escolas técnicas estaduais; novos polos do e-tec Brasil, ensino técnico a distância, e do acordo de gratuidade com o Sistema S. O programa traz ainda uma série de outras iniciativas, como o novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para estudantes que queiram fazer curso técnico ou para empresas que desejam qualificar seus funcionários. Prevê também a bolsa formação para estudantes do ensino médio das redes públicas, para formação em curso técnico no contraturno escolar, e a bolsa formação para trabalhadores do seguro desemprego e beneficiários do Bolsa Família. “Com o programa buscamos resolver a falta de mão de obra qualificada, mas também melhorar a qualidade da educação, especialmente para os estudantes do ensino médio”, disse Eliezer.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

AUMENTO DA CARGA HORÁRIA ESCOLAR

Professores universitários da federal no Piauí entram em greve, essa semana o Jornal Nacional apresentou uma série sobre a educação, em que professores não conseguem fazer planejamento de aula porque não há tempo/espaço para fazer, outros professores pra não deixarem seus alunos perderem o ano, tiram do seu próprio salário (que não R$ é muito) pra comprar material escolar, em outra escola os alunos precisam sair mais cedo, pois não há merenda escolar e as escolas que conseguem distribuir a merenda são descobertas com um grande número de produtos vencidos. Uma vice-diretora em Salvador enviou uma carta pra mãe de aluno de 11 anos (11 anos) questionando a sua sexualidade e com uma suspensão de dois dias, por causa de uma brincadeira. Na TV Escola o programa Salto para o Futuro, apresentou as dificuldades de se falar e fazer algo sobre a diversidade que gera o bullyng e muitos outros problemas e a pouca evolução na compreensão do currículo e como adequar os problemas vividos pelo aluno para ser trabalhado em sala.

 "A educação quer mais”,  “Acreditamos que o dinheiro público é para a escola pública, pois assim ela terá qualidade. Somos contra a compra de vagas em escolas particulares”, declarou Cleuza Rodrigues, que também ressaltou: “Vamos respeitar as deliberações da Conae e destacar a construção coletiva das emendas para o PNE”. Esse foi o clamor de 1500 educadores em Brasília.
Tudo isso aconteceu em menos de duas semanas, muitos fatos em menos de três dias. Para sanar esses e muitos outros problemas a Comissão de Educação do Senado Federal aprovou, na semana passada, o projeto de lei que aumenta de 800 para 960 horas anuais a carga horária mínima para os ensinos infantil, fundamental e médio. Na prática, a medida vai significar 40 minutos a mais no turno diário dos estudantes ou ampliação de até 40 dias no calendário letivo.

A proposta seguirá direto para a Câmara dos Deputados, salvo se houver recurso para votação em plenário no Senado. Caso a lei seja sancionada ainda este ano, entra em vigor em 2013.

E a educação o que faz?

Em um termo bem chulo a educação tem que chupar essa manga!!!

Talvez queiram imitar o modelo de ensino do exterior, mas pra que isso aconteça é necessário que sejamos tão altos suficientes na educação como os países do lado de lá. Só pra lembrar nosso nível de qualidade de ensino em escala mundial está na casa 59º.

Mais uma vez os eleitores confiam o poder às pessoas que possam fazer a diferença e mais uma vez a diferença não é feita. Com a carga horária que já existe, os problemas que até dá pra  fazer TCC, mestrado e doutorado falando sobre eles, não são resolvidos, como é que vamos aumentar a carga horária se a educação no nosso país (salvo os educadores que realmente tentam fazer a diferença, por si só) só está no nome?

E você é contra ou a favor desse aumento da carga horária escolar?

... E o tempo está cada vez menor...

terça-feira, 10 de maio de 2011

O QUE É CURRÍCULO? TEORIAS CURRICULARES, TIPOS DE CURRÍCULO

O QUE É CURRÍCULO?
    O currículo constituiu um dos fatores que maior influência possui na qualidade do ensino. Este aparente consenso esconde um equívoco. Não existe uma noção, mas várias noções de currículo, tantas quantas as perspectivas adotadas.  O currículo continua a ser identificado, com o "plano de estudo". Currículo significa, neste caso, pouco mais do que o elenco  e a sequência  de matérias propostas para um dado ciclo de estudos, um nível de escolaridade ou um curso, cuja frequência e conclusão conduzem o aluno a graduar-se nesse ciclo, nível ou curso. "Em termos práticos, como escreve Ribeiro (1989), o plano curricular concretiza-se na atribuição de tempos letivos semanais a cada uma das disciplinas que o integram, de acordo com o seu peso relativo no conjunto dessas matérias e nos vários anos de escolaridade que tal plano pode contemplar".   Este conceito de currículo, muito próximo do conceito de programa, como foi formulado por Bobbit (1922), evoluiu para um conceito mais amplo que privilegia o contexto escolar e todos os fatores que nele interferem. Procurando traduzir estas novas concepções Ribeiro (1989), propôs a seguinte definição mais operacional de currículo: "Plano estruturado de ensino-aprendizagem, incluindo objetivos ou resultados de aprendizagem a alcançar, matérias ou conteúdos a ensinar, processos ou experiências de aprendizagem a promover”
    Mas o currículo não é apenas planificação, mas também a prática em que se estabelece o diálogo entre os agentes sociais, os técnicos, as famílias, os professores e os alunos. O currículo é determinado pelo contexto, e  nele adquire diferentes sentidos conforme os diversos protagonistas.
TEORIAS CURRICULARES
As teorias curriculares diferenciam-se pela importância que atribuem a conceitos como aprendizagem, conhecimento, dimensão humana, cultura ou sociedade.
TEORIAS CURRICULARES NÃO-CRÍTICAS: Tem uma visão de pedagogia tradicional e tecnicista do currículo onde este deve ser neutro e seu foco está voltado em ter uma escola que funcione como uma fábrica. Além de seguir com essa referência essa teoria seguia princípios do Taylorismo (a escola funcionando como uma empresa privada e o trabalhador que precisa produzir e pouco respira) Fordismo (implantou o Taylorismo na fábrica e aprimorou a: intensificação, economia, produção, o Taylorismo aplicado nas escolas visa à padronização do processo pedagógico e os alunos são encarados como produtos de fábrica a escola transmite conhecimentos acumulados ao longo da história como verdade absoluta e os alunos devem se enquadra para poder atuar na sociedade esses conhecimentos são passados de ordenada numa seqüenciada lógica e psicológica e a avaliação é o meio de constatar se os alunos conseguiram atender a esses desejos. O professor é o centro desse processo deve ser respeitado com regras e disciplina rígida. Assim o aluno é um ser submisso preso ao aprender e fazer.
TEORIAS CURRICULARES CRÍTICAS: As primeiras críticas a pedagogia tradicional surge em meados dos anos 60 com os movimentos sociais e culturais que questiona a desigualdade que foi provocada no sistema de ensino, que não valorizava o ensino aprendizagem e sim um modelo pronto e ideológico de conhecimento a visão crítica quebra o saber capitalista como um código indecifrável, no qual só a elite burguesa tinha acesso e daí pra baixo apenas seguiam-se regras. Para esta visão o importante é entender o que o currículo faz, assim ele é uma ponte para docentes e alunos, que através de um código cultural podem examinar de forma renovada os acontecimentos do cotidiano. E justamente através da cultura que a escola transfere para os alunos de forma adequada as experiências humanas significativas, a cultura é vista como aquilo pelo que se luta e não o que se recebe. Autores como Freire, Saviani, Libâneo, Apple e Passeron, trabalham com essa teoria. A visão crítica argumenta que o currículo deve funcionar para seus alunos como instrumento de emancipação e libertação. Aqui o professor é o dominador desse processo pedagógico (que propõe uma interação entre conteúdo e uma realidade concreta, visando à transformação da sociedade) e é um mediador para a construção do saber do aluno.
TEORIAS CURRICULARES PÓS-CRÍTICA: Surge no século XXI direcionando suas bases para um currículo no qual se vincula conhecimento, identidade e poder com temas como gênero, raça, etnia, sexualidade, subjetividade, multiculturalismo, entre outros. O currículo aqui é uma linguagem de significados, imagens, falas que revelam histórias esquecidas, vozes silenciadas, códigos distintos.
TIPOS DE CURRÍCULO
CURRÍCULO FORMAL, OFICIAL, PRESCRITO, EXPLÍCITO: É tudo aquilo que é imposto pelo sistema de ensino, como as LDB, PCN, Proposta pedagógicas.
CURRÍCULO REAL, EM AÇÃO: O que será realizado em sala, ou seja, é o planejamento de aula que o professor faz e vai praticar em sala de aula. Muitas modificações nesse processo podem ocorrer. É o planejamento e ação.
CURRÍCULO OCULTO, NULO: São todas as manifestações em ambiente escolar. São as simbologias que formam o ambiente escolar.  que não estão expressos em palavras ou não estão formalmente no papel.

Conclusões próprias extraídas de nossas tele e web aulas no sistema portfólio unopar. www.unoparvirtual.com.br